domingo, 26 de agosto de 2012

Ministra paraguaia alerta para possível guerra sul-americana


“Temos de nos preparar para a guerra para viver em paz”, disse a ministra da Defesa do Paraguai sobre a nova situação geopolítica do país na América do Sul.

“Guerras nunca foram impulsionadas pelo povo. Foram incitados por governantes ambiciosos que empurram situações atípicas, tais como existem atualmente no Paraguai”, disse Liz Garcia.
“Temos de nos preparar para a guerra para viver em paz”, disse a ministra da Defesa do Paraguai sobre a nova situação geopolítica do país na América do Sul.
Em 29 de junho, os chefes de Estado da Argentina, Brasil e Uruguai, decidiram suspender temporariamente o Paraguai do Mercosul com o argumento de que a destituição do ex-presidente Fernando Lugo foi um obstáculo inaceitável para a continuidade do processo democrático no país,
Na mesma reunião em Buenos Aires, os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Dilma Rousseff (Brasil) e José Mujica (Uruguai) decidiram integrar a Venezuela ao Mercado Comum do Sul.
Em uma entrevista ao jornal ABC Color, no último sábado, dia 18 de agosto, Maria Liz Garcia disse que a Bolívia está atuando no território do Chaco paraguaio, além de ter entrado numa corrida armamentista com outros países sul-americanos.
Ela também acusou a Venezuela de “fortificar” instalações bolivianas e criticou os exercícios militares do Brasil realizados na fronteira do Paraguai, sem autorização.
Liz Garcia ainda declarou que o chanceler venezuelano Nicolas Maduro tentou iniciar um golpe a favor de Lugo, ao se reunir com militares paraguaios.
A ministra esqueceu de falar sobre o rompimento da ordem constitucional naquele país para favorecer e beneficiar quadrilhas de politicos corruptos, contrabandistas e traficantes – os principais organizadores do golpe parlamentar que derrubou o presidente Lugo.
Ao trair a vontade soberana do povo paraguaio, destituindo um president democraticamente eleito pela população, o atual governo de fato está a serviço dos interesses mais traiçoeiros: está a serviço dos inimigos do povo paraguaio e dos inimigos dos povos latino-americanos. Esperar que os demais países do nosso continente assistissem a mais esta quartelada paraguaia de braços cruzados não é apenas ingenuidade, é burrice mesmo.
O Paraguai está fora do Mercosul e da Unasul. Os enormes prejuízos decorrentes devem ser creditados aos golpistas e seus apoiadores, e à potência imperialista interessada em conflagrar o nosso continente: o governo dos Estados Unidos da América - principal mentor deste golpe e de todos os demais golpes na América Central e Latina.

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